2 de Julho: tensão política deve marcar, mais uma vez, a data cívica

A data mais importante do calendário baiano, o 2 de Julho, deve ser palco, mais uma vez, da tensão política que antagoniza diversos campos em atuação no estado.
Como de praxe, a presença do presidente da República em um evento aberto deve resultar em um reforço expressivo no contingente policial ao longo do trajeto, com o objetivo de garantir a segurança do chefe do Executivo federal.
Em intensa movimentação política desde as semanas que antecederam o São João, o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, também deve marcar presença no evento. A participação já é uma tradição em sua trajetória política, mas, neste ano, ganha contornos mais estratégicos por conta do cenário pré-2026, quando ele deve disputar novamente o Governo da Bahia. À noite, Neto deve seguir para Governador Mangabeira, no Recôncavo, onde participará de agendas políticas.
Outros – “Outsider” da polarização baiana, PSOL deve levar sua representação às ruas. O PSOL está profundamente envolvido nas greves municipais, que têm como objetivo desgastar a popularidade de Bruno Reis. Internamente, o partido ainda enfrenta a crescente tensão entre o deputado estadual Hilton Coelho e Kleber Rosa, segundo colocado na disputa pela prefeitura de Salvador em 2024.