Prefeitura de Salvador diz que não tem condições de investir mais verba no transporte público
A situação do transporte público de Salvador sempre foi um ponto de preocupação das gestões municipais. E, com o prefeito Bruno Reis (DEM), a situação não é diferente. De acordo com ele, são investidos R$ 14 milhões mensais no setor e não há verba em caixa para que o valor seja aumentado.
“Ontem recebemos a visita dos empresários de outras duas bacias e, segundo eles, se a Prefeitura não der mais apoio, não tem como pagar o salário dos rodoviários em abril”, revelou.
Para tentar driblar o problema da lotação do transporte durante a pandemia, o democrata ressaltou que foi feito um estudo técnico, com base em dados do Salvador Card, sobre os horários de maior demanda, que são entre 6h e 8h, e 17h e 19h.
“Um caminho é ofertar durante o dia e não ter demanda maior nesses horários. Vamos validar com o segmento os horários de funcionamento. A partir de amanhã [12 de março], vou avaliar o cenário para saber se as medidas serão prorrogadas ou não”, garantiu.
Consórcio de vacinas
Já em relação à vacinação em Salvador, Bruno Reis afirmou que “o consórcio formado pelos prefeitos vai ser instalado dia 22 de março e, até lá, as conversas estão ocorrendo, para a Prefeitura fazer a compra direta ou, se tiverem doses, disponibilizar ao consórcio”.
O prefeito explicou que, com o consórcio, as chances de aquisição direta dos imunizantes é mais vantajosa, uma vez que os laboratórios fazem a venda em grandes quantidades de doses. “Os prefeitos vão informar quantas doses têm condições de comprar. A depender do quantitativo, fica mais vantajoso para o laboratório vender para o consórcio”, concluiu.