26 de dezembro de 2024 - 9:28 AM

Auxílio de R$ 300: trabalhadores podem receber menos parcelas

 Auxílio de R$ 300: trabalhadores podem receber menos parcelas

O governo anunciou no começo do mês a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial. O auxílio emergencial será pago em até quatro parcelas de 300 reais cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de 600 reais.

O Ministério da Cidadania ressalta que serão pagas até quatro parcelas do novo valor. Contudo, o benefício acaba em dezembro deste ano, quando encerra o estado de calamidade no país.. O número de parcelas de 300 reais depende de quando a pessoa começou a receber o auxílio.

Quem começou a receber o auxílio emergencial em abril, terá direito às quatro parcelas. Quem passou a receber a partir de julho, por exemplo, terá direito a apenas uma parcela do novo benefício, que será paga no mês de dezembro.”

O pagamento de quatro parcelas será feito, por exemplo, aos beneficiários do Bolsa Família. Estes não precisaram se cadastrar para receber o auxílio, pois já estavam inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico). Este grupo começou a receber o benefício assistencial já em abril e a concessão foi automática. Essas famílias já receberam cinco parcelas e o pagamento da sexta parcela terá início no dia 17 de setembro.

Já os milhões de trabalhadores como informais, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs), desempregados sem seguro-desemprego e inscritos no CadÚnico sem direito a Bolsa Família, tiveram que se inscrever no programa pelo site da Caixa ou aplicativo do auxílio a partir de 2 de abril.

Quem se cadastrou no programa enfrentou alguns problemas, como falhas no aplicativo da Caixa e pendências nos CPFs que precisaram ser resolvidos junto à Receita Federal.

Além disso, houve atraso pelo Dataprev, responsável por verificar a elegibilidade do benefício, e em processar as informações e autorizar o pagamento. Em muitos casos, houve divergência ou ausências de dados sobre esses trabalhadores nos cadastros do próprio governo.

O governo também possibilitou que o trabalhador contestasse a negativa do pedido ou refazesse o cadastro no programa. Cadastros aprovados após contestação foram liberados em lotes, cada um com calendário próprio de pagamento, que começou em maio, junho ou julho.

[Revista Exame]