Para fazer rir e chorar espetáculo “Maldita Seja” faz última temporada no Teatro Molière
As relações de afeto, o preconceito, a lealdade, a desigualdade social são discutidos em cena pelas empregadas domésticas Cema e Nevinha, no espetáculo teatral “Maldita Seja”, que já teve sete bem sucedidas temporadas em palcos de Salvador, e entra em cartaz para sua última temporada no Teatro Molière (Aliança Francesa), nos dias 8, 9, 15 e 16 de março, (sextas e sábados) às 20h.
Indicado ao Prêmio Braskem 2023 nas categorias Espetáculo Adulto, Texto (Paulo Henrique Alcântara), Atriz (Viviane Laerte) e vencedor na categoria Revelação (Veridiana Andrade), o espetáculo tem encenação assinada por Hyago Matos, duplamente indicado em 2022 ao Prêmio Braskem de Teatro. “Maldita Seja” celebra também a mulher nestas últimas apresentações, abrindo a curta temporada no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
Vivianne Laert e Veridiana Andrade sobem ao palco prometendo arrancar risos e choros da plateia ao encenar a jornada das duas empregadas que conversam ao longo da madrugada do velório do patrão, na cozinha do casarão onde trabalham.
Parceria de sucesso – O sucesso da peça se deve sem dúvida também à parceria artística antiga entre dramaturgo, diretor e atrizes. Paulo Henrique Alcântara já dirigiu Vivianne Laert por duas vezes: em “Álbum de Família”, de Nelson Rodrigues, em 2008, e em “A Lira dos Vinte Anos”, de Paulo César Coutinho, em 2016. Professor da Escola de Teatro da UFBA, Paulo Henrique Alcântara escreveu e dirigiu a peça “Sublime é a Noite”, em 2017, para uma turma de formandos do curso de Interpretação Teatral, da qual faziam parte Hyago Matos e Veridiana Andrade. A montagem tem cenário criado por Maurício Pedrosa, figurino de Guilherme Hunder, iluminação de Otávio Correia, trilha sonora de Luciano Bahia, maquiagem de Julia Laert e na contrarregragem de Bárbara Laís. A produção está a cargo de Clarissa Gonçalves.