22 de agosto de 2025 - 7:33 PM

Sucesso nas redes, doce ‘Morango do Amor’ já era hit em Salvador, dizem soteropolitanos

 Sucesso nas redes, doce ‘Morango do Amor’ já era hit em Salvador, dizem soteropolitanos
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O “Morango do Amor” se tornou a nova febre das redes sociais nos últimos dias. Feito com morango fresco, brigadeiro branco e uma camada fina e crocante igual à da famosa maçã do amor, o doce ganhou milhares de vídeos com reações apaixonadas, além de tentativas de reprodução caseira que viralizaram pelo sabor e, em alguns casos, pelo desastre.

O sucesso foi tanto que confeiteiras de várias partes do Brasil passaram a chamar o fenômeno de “segunda Páscoa”, com faturamento superando até as vendas de ovos no feriado. Em algumas cidades, o preço do docinho quase dobrou diante da alta procura.

Mas em Salvador, o tom das redes foi outro: muitos internautas soteropolitanos ironizaram o hype, alegando que o doce “já era vendido há muito tempo” na capital baiana.

A confeiteira Priscilla Diniz, dona da confeitaria que leva seu nome, foi uma das primeiras a apostar no produto. Ela contou que, apesar de não ter criado a receita, decidiu lançá-la nas vitrines em 2023, quando ainda não via o produto sendo vendido nas docerias.

“Primeiramente devo enfatizar que não posso me considerar a autora da receita do Morango do Amor. É uma receita muito antiga. Eu apenas tive a ideia, em 2023, de fazer e lançar nas vitrines nossa confeitaria. Até então nunca tinha visto ninguém fazer e vender em lojas, etc. O sucesso foi instantâneo, daí veio o Ovo de Páscoa do Amor, o Buquê do Amor no Dia dos Namorados, e até em pistas de dança de casamentos ele viralizou”, afirma Priscilla.

Com a alta demanda, a confeitaria montou um setor exclusivo para o produto: “Na nossa empresa, temos há dois anos um setor que só faz Morango do Amor. Estamos com 3 turnos e equipes para tentar atender a demanda. Correria maravilhosa!”.

Mesmo com o crescimento nacional, a confeiteira vê o lado positivo: “Acho super bacana que a minha ideia de lançar um produto ‘esquecido’ tem ajudado muitas outras confeiteiras a terem seu trabalho valorizado e reconhecido.”