1 de maio de 2024 - 3:42 PM

Vigilância Epidemiológica realiza ações in loco para combate a arboviroses e à Covid-19

 Vigilância Epidemiológica realiza ações in loco para combate a arboviroses e à Covid-19

Com 81.145 casos prováveis de Dengue notificados até o dia 26 de setembro, no estado, o que representa cerca de 30% de aumento em relação ao mesmo período de 2019, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) tem desenvolvido ações para fortalecer as iniciativas para combate ao Aedes aegypt. O trabalho está sendo feito em conjunto com ações de controle da Covid-19 no período pré-eleitoral.
As primeiras ações in loco acontecem no período de 5 a 9 de outubro nas regiões de Jacobina, Irecê, Vitória da Conquista, Itapetinga, Feira de Santana e Serrinha. As atividades, que incluem a intensificação das orientações de controle vetorial, planejamento da semana de mobilização de combate ao vetor e investigação de óbitos suspeitos por arbovírus, serão feitas por técnicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Divep), em articulação com profissionais dos Núcleos Regionais de Saúde.
Os técnicos da Divep e dos núcleos também irão discutir as orientações de medidas sanitárias para as eleições 2020 na Bahia e para a vigilância do óbito por Covid-19, além de verificar as dificuldades dos municípios e diminuição da demanda para coleta dos testes.
Indicações de combate ao Aedes aegypt
Os técnicos da vigilância epidemiológica alertam que a maioria dos focos do mosquito estão em residências, por isso é essencial que os moradores se atentem para que sejam eliminados criadouros. Evitar objetos que acumulam água parada e manter os quintais limpos é a melhor forma de evitar a dengue.
Ressalta-se que o carro “fumacê” é utilizado de forma complementar para eliminar o Aedes aegypt adulto e para promover a rápida interrupção da transmissão da dengue, quando esta atinge níveis epidêmicos, não podendo ser desprezadas as ações de saneamento básico e cuidados intradomiciliares por parte da população.
A utilizando inseticida de forma indiscriminada, sem indicação técnica ou liberação da Secretaria da Saúde, pode causar outros danos ao meio ambiente como a morte de insetos polinizadores (abelhas, borboletas e predadores naturais), intoxicação e reação adversa na população.

Fonte: Secretaria da Saúde do Estado