Aluno que não voltar para sala de aula terá benefícios cortados, diz secretário da Educação
O secretário estadual da Educação, Jerônimo Rodrigues, afirmou durante coletiva, nesta quarta-feira (14), que os alunos que não estiverem frequentando as aulas semipresenciais, a partir do próximo dia 26 de julho, perderão os benefícios concedidos àqueles que fazem parte da educação estadual, como o Bolsa Presença.
O benefício é destinado a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e que vivem na faixa de pobreza e extrema pobreza. Para ter acesso aos R$ 150 o aluno deve estar matriculado com presença mínima de 75% nas aulas.
O retorno das atividades nas escolas estaduais não será facultativo, como foi o caso do sistema municipal de ensino de Salvador. Os professores que também se recusarem a ir para as salas de aula terão desconto no salário. No entanto, os casos dos alunos ou profissionais que possuem comorbidades comprovadas serão analisados.
“Caso haja alguma exceção, será tratada como uma exceção. Sobre o Bolsa presença, se o aluno não estiver frequentando agora, no remoto, será suspenso o pagamento, então, no híbrido, continuaremos fazendo o mesmo, seguindo o padrão de uma lei que foi aprovada na Assembleia, isso serve como exemplo para outras atividades”, disse o secretário.
A princípio as aulas vão acontecer de forma híbrida. Metade das turmas deve ir às unidades de ensino na segunda, quarta e sexta, enquanto a outra parte acompanha as aulas de maneira online. Na terça, quinta e sábado, aqueles que assistiram às aulas de maneiro remota voltam para o ensino presencial.
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